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Steven Wishnoff, de 55 anos de idade, conta na carta abaixo como foi lidar com uma doença chamada dismorfia corporal, que é a constante insatisfação com a sua imagem corporal, e cortar o açúcar da dieta para conseguir perder 75 kg para hoje ser uma pessoa mais saudável e controlada:

Como eu engordei

Eu sempre fui uma criança grande. Eu não era necessariamente gordo, mas na época em que eu tinha 13 anos de idade, tinha 1,82m de altura e calçava tamanho 44. Eu cresci mais 38 centímetros de altura depois disso, e felizmente meus pés pararam de crescer.

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Eu cresci com o apelido de Hulk, em parte pelo meu tamanho e em parte pela minha força extravagante. Não importa quanto eu pesasse, eu sabia que eu era gordo.

Meu peso subiu e desceu ao longo dos anos até que, em certo ponto, tendo acabado de sair de um período de cinco anos interpretando um prisioneiro numa série da TV americana e levando meu dia a dia de trabalho como um produtor para outro programa, eu me vi com incríveis 183 kg.

Eu tinha apnéia grave do sono e pré-diabetes, e me sentia tão mal fisicamente que raramente me sentia bem emocionalmente. Eu estava um traste.

O ponto da virada

Eu estava sentado na minha mesa no trabalho e tive a sensação mais estranha, como se meus braços estivessem inchando debaixo da minha pele. Começou a doer muito, e eu corri para o médico. Depois de toneladas de exames, ele me disse para perder peso ou corria risco de sofrer uma morte súbita. Ele foi tão brusco. E eu agradeço-lhe por isso. Muitas vezes as pessoas não dizem o que querem, e neste caso, isso colocou a minha saúde e vida de volta aos trilhos.

Como eu emagreci

Minhas primeiras mudanças foram cortar o refrigerante (eu bebia pelo menos quatro refrigerantes diet diariamente), todos os alimentos processados e especialmente açúcar refinado da minha dieta. Meus desejos por comida eram violentos, de início.

Uma vez que eu tinha conseguido eliminar o açúcar, farinha e refrigerante diet, comecei a fazer exercícios. Caminhar foi o primeiro passo, e doía como o inferno. De início, eu só conseguia chegar a meio do quarteirão. Assim que eu consegui dar duas ou três voltar ao redor, eu me matriculei em uma academia e comecei a andar na esteira. Então eu comecei a treinar musculação, forçando-me a construir alguns músculos para aumentar o meu metabolismo. Quando comecei a treinar com um personal trainer, senti que precisava prestar contar a alguém que não somente eu – e isso me motivou mais ainda.

Eu ainda sofro com dismorfia corporal. Eu não acredito que isso seja algo que você possa curar, acho que é uma voz que você pode acalmar e manter lá no fundo. Eu vejo isso da mesma maneira que o vício: você pode estar em recuperação, mas você tem que estar ciente.

De vez em quando, alguém vai tirar uma foto de mim e eu não me vejo como sou. Demorou muito tempo e precisei de muito apoio, mas apesar de vários contratempos, sou mais forte e mais ativo hoje do que fui desde a faculdade.

Agora, eu corro de 5 a 8 km quatro vezes por semana e pratico musculação o mais frequentemente possível. As elevações de endorfina matam as vontades por açúcar. Hoje em dia, eu não como mais alimentos processados cheios de açúcar. Eu me permito algo de vez em quando, mas eu tomo muito cuidado porque é tão fácil de retroceder. A chave para mim é estar ciente de que eu como para viver, e não vivo para comer.

via MundoBoaForma.com.br