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Quando uma pessoa tem gastrite, ela sofre com o enfraquecimento do revestimento de proteção do estômago e os próprios sucos digestivos produzidos pelo órgão acabam por causar danos à parede deste.

Trata-se de uma doença que pode ser causada por vírus, parasitas, fungos, o refluxo da bile para dentro do estômago, estresse, ingestão de esteroides, consumo de alimentos picantes, uso de medicamentos anti-inflamatórios não esteroides, o abuso de bebidas alcoólicas e por uma bactéria chamada Helicobater pylori.

A condição pode aparecer em uma versão aguda – que dura um período curto de tempo – ou crônica – que persiste ao longo de meses ou, até mesmo, anos.

Vamos conhecer como um alimento bem popular no Brasil – a tapioca – pode influenciar o organismo das pessoas que sofrem com a gastrite.

Será que a tapioca faz mal para gastrite? 

Herança indígena e prato típico da culinária nordestina, a tapioca é um alimento que certamente ganhou todo o país. Que cidade brasileira não conta com uma tapiocaria ou com barraquinhas que vendem o quitute?

Mas será que todo mundo pode saborear essa delícia? Ou a tapioca faz mal para gastrite? Pois bem, é isso o que vamos procurar descobrir agora.

Nutricionistas afirmam que ,em geral, não há problemas no fato de uma pessoa possuir a condição e consumir a tapioca. O que é preciso tomar cuidado é com os recheios, já que alguns podem conter alimentos que não são bons para a gastrite, como a pimenta por exemplo.

O amido da mandioca 

Além de designar o prato tipicamente nordestino em forma de panquequinhas brancas, a tapioca também é o nome dado à farinha que é obtida a partir do amido da mandioca.

A tapioca é uma espécie de farinha que é adquirida a partir da mandioca e essa farinha de tapioca não causa prejuízos aos quadros de gastrite e contribui com a proteção do revestimento digestivo.

Considerações importantes

Entretanto, se você já recebeu um diagnóstico de que apresenta um quadro de gastrite, é fundamental que consulte o médico responsável pelo seu tratamento para saber se a tapioca faz mal para gastrite e como ela pode te afetar, principalmente se estivermos falando das versões industrializadas do produto, em que a massa já vem pronta e é só levar à frigideira.

Falando nisso, o médico não deve ser escutado e obedecido somente em relação à tapioca, mas no que se refere à maneira de como deve funcionar toda a alimentação e todo o tratamento contra a gastrite.

Mais sobre a gastrite 

Entre os principais sintomas da doença estão: náusea, vômito, sentir-se empanturrado na parte superior do abdômen (principalmente depois de comer), indigestão, fezes escuras e vômito que pode vir com sangue ou substâncias similares à borra de café.

Entretanto, como a gastrite não traz sintomas perceptíveis em todos os indivíduos, vale a pena ter o hábito de fazer check-ups e exames regulares com o médico de confiança. Assim, fica mais fácil que o profissional identifique a doença mesmo sem o paciente queixar-se de algum dos sintomas associados à gastrite.

Uma vez que o diagnóstico foi determinado, é fundamental seguir as orientações do médico quanto a tratamento, no que se refere às mudanças na alimentação, na utilização de medicamentos e demais estratégias que forem definidas pelo profissional.

Benefícios da tapioca 

Uma vantagem do alimento é que ele pode ser consumido pelas pessoas que sofrem com a intolerância ao glúten, tendo em vista que a tapioca não possui a substância em sua composição.

Além disso, o alimento serve como uma boa fonte de energia para o nosso organismo, sendo boa para o período logo depois da realização de atividades físicas, repondo com velocidade a energia que foi perdida em decorrência da prática do treinamento em questão.

A tapioca também é composta por um pouco dos minerais zinco e potássio.

Por outro lado, não vale a pena consumir o alimento de maneira excessiva. Isso porque a tapioca apresenta um índice glicêmico elevado e uma carga glicêmica alta, e quando esses dois valores são altos, tem-se uma mostra de que o alimento em questão pode favorecer problemas como obesidade, diabetes do tipo 2, problemas cognitivos e problemas cardiovasculares.

Em tempo: a carga glicêmica de um alimento corresponde à quantidade de glicose que ele possui e o índice glicêmico corresponde à velocidade pela qual a glicose desse alimento entra no organismo.

via MundoBoaForma.com.br